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Setembro amarelo e as suas questões

Como abordar um assunto tão delicado e de tanta dor? Segundo o psiquiatra Humberto Muller, “No Brasil, acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”   Começamos nossa matéria trazendo o questionamento: O que é o setembro amarelo? É o mês dedicado a campanha de prevenção ao suicídio. Os casos de tentativa de suicídio aumentaram ao longo dos últimos anos. Segundo o psiquiatra Humberto Muller, “No Brasil, acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”. Mas por que falarmos sobre esse tema em nossa revista institucional? Porque esse cenário tem sido cada vez mais perto de cada um de nós. No setor offshore, com a pandemia do Corona Vírus, além de muitos desligamentos, houve muitas mudanças na forma de trabalho, o que trouxe mais tempo longe da família e de seus lares. Longas quarentenas e mais tempo a bordo.     A Lifting entende que a saúde mental de seu colaborador é de extrema importância, que sem esse cuidado, não tem como se viver bem, que dirá trabalhar. A algum tempo já foi firmado uma parceria entre a empresa e a Clínica Pró saúde, que tem diversos profissionais a disposição de nossos colaboradores, com teleatendimento e contato para dúvidas e esclarecimentos. Parceria criada no começo da pandemia, visando o cuidado com a saúde de nossos funcionários.     Para nos elucidar melhor sobre o tema, trazemos uma breve entrevista com a psicóloga e psicanalista da Pró saúde, Andressa Melo, que fala da importância dos cuidados da saúde mental, tanto quanto a física. A psicóloga afirma que o mito: “se não falarmos sobre o assunto, isso não irá acontecer”, é algo perigoso, pois é através da fala e da transparência em abordar o tema, com seu devido cuidado, que possibilita a criação de um espaço de ajuda e acolhimento. É mais que necessário e sim essencial levarmos a informação de que é possível buscar ajuda. A solidão, as dificuldades financeiras, as perdas de pessoas que amamos, a violência e a falta de tempo de qualidade fazendo o que nos traz felicidade tem levado o ser humano a exaustão, ansiedade e a depressão. Do emocional ao físico, o ser humano está cada vez mais doente. “Nem sempre o outro irá verbalizar e demonstrar o que está sentindo, é preciso mostrar que você está disponível para o ele, para ouvi-lo e mesmo que muitas vezes você não o entenda, ainda assim estará ali.” Diz a psicanalista. Nem sempre vamos entender a dor do outro, e mesmo assim, é possível ajudá-lo, procurando um profissional capacitado e dando espaço para ele sentir a sua dor.       O cuidado com a saúde física e mental devem caminhar juntos, pois “não a uma separação de corpo e mente, somos um só”. O equilíbrio é essencial para a busca de uma vida mais saudável e realizada. A psicóloga encerra a nossa entrevista afirmando a importância de pedir ajuda quando não está se sentindo bem. “Fale com seus amigos e familiares, notifique o seu responsável quando não se sentir apto a continuar exercendo a sua função naquele momento. Não guarde para você, procure um espaço de segurança e é forte e ainda tem o desejo de viver.”  

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